摘要:Resumo O artigo analisa o filme Duch, le maître des forges de l’enfer ( Duch, o mestre das forjas do inferno , 2012), de Rithy Panh, a partir das considerações sobre o estabelecimento de uma relação com o inimigo formuladas por Comolli em 2008. Dentro das narrativas das catástrofes, em que é preciso dar conta de um passado traumático, o testemunho e o uso de arquivos na produção de espaços de memória são feitos, em sua maioria, sob o ponto de vista das vítimas. O filme traz outra perspectiva ao trabalhar contra o esquecimento por meio da palavra do ditador. Cabe à obra confrontar como Kaing Guek Eav tenta tomar a palavra, usando para isso situações na mise-en-scène e de associações na montagem.