摘要:A partir de um diálogo entre as teorias do dispositivo cinematográfico e a psicanálise, propomos pensar as antinomias corpo/voz; visível/invisível; homem/máquina no filme Her (Ela, 2013), de Spike Jonze. Buscaremos investigar a correspondência entre corpo e voz na obra, ao problematizarmos a presença da voz e a ausência do corpo de Samantha no campo filmado. Uma nova dialética entre o visível e o invisível se estabelece em Her , fazendo com que imagem e voz funcionem sob outra economia. Interessa-nos, enfim, considerar a oposição homem/máquina no filme de Jonze, cujas fronteiras se indeterminam e se confundem, uma vez que amar deixa de ser uma capacidade exclusivamente humana.