摘要:Este artigo objetiva analisar reportagens que, ao modo de um documentário reflexivo, são autocríticas em relação a seu campo de ação e à ética da representação do outro na narrativa jornalística. Essas reportagens emergem, nos casos estudados, da relação entre texto e paratexto, quando da publicação em livro. As narrativas são abordadas, neste trabalho, por meio do cotejo com a categoria do documentário reflexivo, em Bill Nichols, e do estudo do paratexto, em Gerárd Genette. A partir dessas noções, examina-se o discurso autorreflexivo em reportagens das brasileiras Fabiana Moraes e Eliane Brum e da bielorrussa Svetlana Aleksiévitch. Os resultados desta pesquisa apontam para a recorrência de relatos que assumem a impossibilidade de narrar o outro e reivindicam, na revisão e crítica que fazem das práticas jornalísticas, a ruptura com a chamada “rede técnica” do campo.↓Este artículo pretende analizar reportajes que, al modo de un documental reflexivo, son autocríticos en relación a su campo de acción y a la ética de la representación del otro en la narrativa periodística. Estos reportajes emergen, en los casos estudiados, de la relación entre texto y paratexto, cuando de la publicación en libro. En este trabajo, se abordan este tipo de narrativa a través del cotejo con la categoría del documental reflexivo, en Bill Nichols, y del estudio del paratexto, en Gerárd Genette. A partir de esas nociones, se examina el discurso autorreflexivo en reportajes de las brasileñas Fabiana Moraes y Eliane Brum y de la bielorrusia Svetlana Aleksiévitch. Los resultados de esta investigación apuntan a la recurrencia de relatos que asumen la imposibilidad de narrar al otro y reivindican, en la revisión y crítica que hacen de las prácticas periodísticas, la ruptura con llamada "red técnica" del campo.