摘要:Em meados da década de 50, o cinema clássico americano entrava em crise, enquanto na França surgia a Nouvelle Vague, movimento cinematográfico liderado por jovens diretores e ex-críticos da revista Cahiers du Cinéma.Nomes como Jean-Luc Godard e François Truffaut promoviam a chamada “política dos autores”, que defendia a inclusão do diretor de cinema no panteão dos indivíduos-artistas, como pintores e escritores.Este trabalho aborda o discurso velado de defesa dessa política através dos filmes da Nouvelle Vague, que enunciavam a presença de seu diretor enquanto artista por trás da obra.Esse discurso era defendido através do olhar lançado para a câmera, um olhar que interpela e desafia o espectador.Nosso objetivo é investigar as práticas discursivas que evidenciaram essa tendência do cinema francês da época para reafirmar-se enquanto arte e enquanto produto do individualismo de alguém a quem se poderia chamar, tal qual ocorria nas outras artes, de “autor”.↓A mediados de la década de 1950, el cine clásico americano entraba en crisis, mientras que en Francia surgía la Nouvelle Vague, movimiento cinematográfico dirigido por jóvenes directores y ex críticos de la revista Cahiers du Cinéma.Nombres como Jean-Luc Godard y François Truffaut promovían la llamada "política de los autores", que defendía la inclusión del director de cine en el panteón de los individuos-artistas, como pintores y escritores.Este trabajo aborda el discurso velado de defensa de esa política a través de las películas de la Nouvelle Vague, que enunciaban la presencia de su director como artista detrás de la obra.Este discurso era defendido por medio de la mirada puesta en la cámara, una mirada que interpela y desafía al espectador.Nuestro objetivo es investigar las prácticas discursivas que evidenciaron esa tendencia del cine francés de la época para reafirmarse como arte y como producto del individualismo de alguien a quien se podría llamar, tal cual ocurría en las otras artes, de "autor".
其他摘要:In the mid-50s classic American cinema went into crisis, while in France appeared the Nouvelle Vague film movement led by young directors and former critics of Cahiers du Cinéma. Names like Godard and François Truffaut promoted the so-called “policy of authors”, who advocated the inclusion of film director in the pantheon of individual-artists, like painters and writers. This paper addresses the veiled discourse defense of this policy through the films of the Nouvelle Vague, which articulated the presence of its director as an artist behind the work. This speech was defended by the gaze turned to the camera, a gaze which questions and challenges the viewer. Our goal is to investigate the discursive practices that showed this trend in French cinema of the time to reassert itself as art and as a product of the individualism of someone who could be called, as it occurred in the other arts, the “author”.