期刊名称:RECIIS - Electronic Journal of Communication, Information & Innovation in Health
电子版ISSN:1981-6278
出版年度:2011
卷号:5
期号:2
页码:65-74
DOI:10.3395/reciis.v5i2.526
出版社:Institute of Communication and Scientific and Technological Information in Health
摘要:Este artigo tem como objetivo refletir sobre duas experiências norte-americanas de pesquisa que utilizaram o vídeo como um importante instrumento de coleta de dados: o Arquivo Fortunoff (Yale) e o Instituto Fundação Shoah (USC). Embora tivessem metas semelhantes - constituir um acervo de depoimentos de vítimas do nazismo -, estas instituições apresentavam discordâncias quanto à condução dos trabalhos, tais como: qual o local mais adequado para a filmagem? Quem poderia estar presente? Como e em que medida deveria ser registrada a presença do entrevistador? Que "estética" deveria ter a cena apresentada? Como estabelecer a temporalidade da entrevista (cronologia dos acontecimentos, subjetividade do entrevistado) e como isto se traduzia no que era mostrado no vídeo? Estas perguntas, aparentemente circunscritas ao contexto imediato da pesquisa, colocavam em jogo questões mais profundas como a disputa pelo poder simbólico, traduzida pela afirmação de certa imagem pública do chamado "sobrevivente do Holocausto", pela luta entre diferentes visões sobre a guerra e entre regimes de autenticidade. A dimensão da visualidade era um aspecto central, demonstrando a importância de se refletir sobre os regimes de imagem na pesquisa.
其他摘要:This article aims at regarding two U.S. research projects that used video as an important tool to collect data: the Fortunoff Video Archive (Yale) and the Shoah Foundation Institute (USC). Although they had similar goals - to provide a collection of testimonies of Nazism victims -, these institutions show distinct manners of conducting their work, such as: what is the most suitable location for the filming? Who could be at the filming? how and to what extent it should be registered the presence of the interviewer? Which "aesthetic" should the scene have? How to establish time in the interview (chronology of events, the interviewee's subjectivity) and how did it relate to what was shown in the video? Such questions, seemingly confined to the immediate context of the research, put into play deeper issues, such as the dispute over the symbolic power, as reflected by the assertion of a certain public image of the so-called "Holocaust survivor", through a struggle of different points of view with regard to the war and regimes of authenticity. Visual dimension was a central aspect, thus the importance of considering the schemes of image on this research.