摘要:Este trabalho apresenta uma reflexão político-pedagógica sobre a educação com infâncias das classes populares. Parte do seu conteúdo se refere a um trabalho de pesquisa que tenta elucidar se na Argentina, a escola pública inscrita em territórios apontados traumaticamente pela desigualdade, consegue construir outras experiências educativas que transformem a ordem do estabelecido. A partir de uma cena escolar, tenta-se analisar a possibilidade de pensar a gestualidade do movimento e a variação que se abre quando o conjunto dos docentes disputa os sentidos da igualdade e constrói outros modos de ver a infância, as infâncias. É um texto que explora condições de possibilidade diante do avanço brutal do neoliberalismo na Argentina. Vítimas do “gatilho fácil”, da repressão e da persecução das forças de segurança, as crianças das classes populares acabam vendo como suas trajetórias educativas são interrompidas com frequência por fatores ligados ao agravamento de suas condições de vida. A infantilização da pobreza nos países latino-americanos se reflete no terreno educativo. As populações infantis segregadas vivenciam ciclos escolares desvalorizados que reproduzem os processos de exclusão. Desse modo, esse trabalho tenta recuperar as experiências educativas que interrompem o esperado; essas que desarticulam o discurso do medo, a falta de segurança e desafiam a equivalência discursiva que associa uma criança pobre ao perigo social. O propósito aqui é colocar em discussão como a gestualidade, a ação institucional, ancorada nas perguntas e o movimento que propicia o pensamento, permitem imaginar outros mundos possíveis, escrever outras melodias com variações diferentes às ansiadas e inventar outras texturas polifônicas em educação. Isto é, atender aos pequenos movimentos que em clave de igualdade podem, na vida dos sujeitos, definirem um caminho diferente. A escola das classes populares com frequência se descobre capturada em processos muito complexos. No entanto, são inúmeras as ações que da educação podem ser levadas adiante para discutir os sentidos do ensino em termos do público.↓Resumen Este trabajo presenta una reflexión política pedagógica sobre la educación con infancias populares. Parte de su contenido refiere a un trabajo de investigación que intenta dilucidar si en la Argentina la escuela pública inscripta en territorios marcados traumáticamente por la desigualdad puede construir otras experiencias educativas que alteren el orden de lo dado. Se intenta explorar a partir de una escena escolar la posibilidad de pensar la gestualidad escolar desde el movimiento y la variación que se abre cuando un colectivo docente diputa los sentidos de la igualdad y construye otros modos de ver la infancia, las infancias. Es un texto que explora condiciones de posibilidad ante el avance brutal del neoliberalismo en nuestro país. Los niños y niñas de sectores populares son víctimas del gatillo fácil, la represión y la persecución de las fuerzas de seguridad, sus trayectorias educativas se ven interrumpidas con frecuencia por factores ligados al agravamiento de sus condiciones de vida. La infantilización de la pobreza en los países latinoamericanos se refleja en el terreno educativo. Las poblaciones infantiles segregadas asisten a circuitos escolares devaluados que reproducen los procesos de exclusión. Este trabajo intenta recuperar las experiencias educativas que interrumpen lo esperado, desarticulan el discurso del miedo y la inseguridad y desafían la equivalencia discursiva que asocia a un niño pobre como peligroso social. El propósito es poner en discusión que la gestualidad, el accionar institucional anclado en las preguntas, y el movimiento que propicia el pensamiento permite imaginar otros mundos posibles, escribir otras melodías con variaciones a las esperadas e inventar otras texturas polifónicas en educación. Es decir atender aquellos pequeños movimientos que en clave de igualdad pueden en la vida de los sujetos definir una dirección u otra. La escuela de sectores populares con frecuencia se encuentra atrapada en procesos muy complejos, sin embargo, son innumerables las acciones que desde la educación puede llevar adelante para disputar los sentidos de la enseñanza en términos de lo público.
其他摘要:This paper presents a political and pedagogical reflection on the education of the working-class childhoods. Part of its content refers to a research work which tries to comprehend if, in Argentina, state schools located in territories traumatically marked by inequality can produce educational experiences which alter the given order. It tries to explore, based on a school scene, the possibility to think school gestures from the perspective of movement and from the variation that takes place when a teaching team disputes the meanings of equality and it produces other ways to see childhood, childhoods. This is a text which explores the conditions of possibility in the light of the brutal advance of neoliberalism in our country. Boys and girls from the working-class are victims of “trigger-happy” police officers, of repression and persecution by security forces. Their educational careers are frequently interrupted by factors linked to the worsening of their life conditions. The infantilization of poverty in Latin American countries is reflected in the educational field. Segregated child populations attend devaluated school circuits which reproduce the exclusion processes. This paper tries to recover the educational experiences which interrupt what is expected, which dismantle the discourse of fear and insecurity and challenge the discursive equivalence that associates a poor boy or girl with a social danger. Its purpose is to put forth the idea that gestuality, institutional actions rooted in questions and movement which encourages thinking allow us to imagine other possible worlds, to write other melodies that vary from the expected and to invent other polyphonic textures in education. In other words, to cater for those small movements which, on the basis of equality, can define a direction in one way or another. Schools in working-class sectors frequently find themselves trapped in very complex processes; however, there are countless actions that, from the educational perspective, can be conducted to dispute the meanings of teaching in public terms.