摘要:Torna-se cada vez mais um desafio situar-nos para além de nossas palavras, quase sempre repetidas e esvaziadas. Esse texto apresenta e pensa duas novas possibilidades de experiências do Grupo de Estudos e Pesquisas “Filosofia para Crianças” (GEPFC – FCLAr – CNPq) que pretendem enfrentá-lo, “desconcertando” pensamentos e leituras de mundo: a primeira inventa outro modo de ler o “Abecedário de Deleuze”, transitando com palavras e imagens (desenhos); e a segunda coloca crianças e adultos filosofando juntos. “Desconcertar o pensamento” é procurar caminhos diferentes para que possamos nos abrir ao novo, ao (que é) outro, fazendo exercícios que nos permitam realizar experiências de pensamento, alargando os sentidos de nossa existência. Inspirado em Benjamin vemos a experiência filosófica como comportando três degraus (móveis): o musical (em que ela é composta), o arquitetônico (em que ela é construída) e o têxtil (em que ela é tecida). Andar pelos degraus da experiência filosófica é conjugar-se com o (que é) outro. Um sujeito que filosofa há que poder ser outro (e não ser palavra de poder para o outro) e saber do outro, saber-se outro e saber-se com o outro (e não apequenar o outro com nossos saberes porque assim, inclusive, apequenamos a nós mesmos). Mas há infinitas conjugações e delas nascem gestos que são modos de dizer (linguagem). Quando amoroso, esse gesto-linguagem cria um espaço novo entre os dois pontos não coincidentes e é essa novidade que abre espaço para a experiência filosófica distanciando-nos de saberes e poderes que nos apequenam.↓Se hace cada vez más difícil ponernos a nosotros mismos más allá de nuestras palabras, a menudo repetidas y vacías. Este artículo presenta y piensa dos nuevas posibilidades de experiencias del Grupo del Estudios e Investigaciones "Filosofía para Niños" (GEPFC - FCLAr - CNPq) que tienen la intención de hacer frente a esa dificultad, "desconcentrando" pensamientos y lecturas del mundo: la primera elabora otra manera de leer el "Abecedario de Deleuze", transitando con palabras e imágenes (dibujos); y la segunda pone los niños y adultos a filosofar juntos. "Desconcentrar el pensamiento” es buscar caminos diferentes para que podamos abrirnos a lo nuevo, a lo (que es) otro, haciendo ejercicios que nos permitan realizar experiencias de pensamiento, extendiendo los sentidos de nuestra existencia. Inspirados en Benjamin miramos la experiencia filosófica como un conjunto de tres escalones (móviles): el musical (en que ella es compuesta), el arquitectónico (en que ella es construida) y el textil (donde ella es tejida). Caminar por los escalones de la experiencia filosófica es conjugarse con lo (que es) otro. Un sujeto que filosofa debe poder ser otro (y no palabra de poder para otro), saber del outro, saberse outro y saber con el otro (y no empequeñecer el otro con nuestro saber, porque así, también, empequeñecemos a nosotros mismos). Pero, hay un sinfín de conjugaciones y de ellas nacen gestos que son maneras de decir (lenguaje). Cuando amoroso, ese gesto-lenguaje crea un espacio nuevo entre los dos puntos no coincidentes y es esta novedad que deja espacio para la experiencia filosófica, alejándonos de saberes y poderes que nos empequeñecen.
其他摘要:It turns to be more and more challenging to place ourselves beyond our own words, which are often repeated and emptied. This text presents and thinks two new possibilities related to experiences of the Group of Studies and Researches "Philosophy for Children" (GEPFC/FCLAr/CNPq) which intends to face this challenge by “mixing up the thinking” and reading of the world. The first invents another way of reading "The Alphabet of Deleuze", dealing with words and images (drawings). The second one puts children and adults making philosophy together. “Mixing up thinking” is to look for different ways, making it possible to open ourselves to the new, to what the other is, doing exercises that permit us to conduct experiences with/of thinking, consequently widening the senses of our existence. Based on Benjamin we can see the philosophical experience consisting of three steps (moving): musical (in which it is composed), arquitectural (in which it is constructed) and textile (in which it is woven). Walking up the steps of the philosophical experience is conjugating with what the other is. A subject who philosophizes must be capable of being the other (not to be a word of power for the other), and get to know the other, be the other and be with the other (not to make the other smaller with our knowledge because this way we make us smaller as well). However, there are endless conjugations from which gestures come out as ways of saying (language). As far as it is loving, this gesture-language creates a new space between two non-coincident points and this is novelty that opens room for the philosophical experience taking us for from knowledge and power which make us smaller.