首页    期刊浏览 2024年10月07日 星期一
登录注册

文章基本信息

  • 标题:sun and oranges: where children and poetry meet
  • 本地全文:下载
  • 作者:beatriz fabiana olarieta
  • 期刊名称:Childhood & Philosophy
  • 电子版ISSN:1984-5987
  • 出版年度:2013
  • 卷号:9
  • 期号:17
  • 页码:11-23
  • 出版社:State University of Rio de Janeiro
  • 摘要:Al presentar la instigante proximidad entre las palabras de algunos niños (a partir del registro que hace Pedro Bloch en su Diccionario de humor infantil) y las de un poeta (Pablo Neruda en El libro de las Preguntas), este ensayo explora la infancia como una dimensión de la existencia humana que escapa tanto a una visión cronológica del tiempo como a la del lenguaje capturado por la lógica. A lo largo del texto se muestra cómo el tiempo y el lenguaje funcionan como estabilizadores de la experiencia y cómo la infancia, que habita tanto en los niños (aunque no sólo en ellos, ni siquiera en todos ellos) como en la poesía, hiere la manera de ordenar el mundo que éstos habitualmente propician. Al provocar una desestabilización, al entrar en una dimensión inaugural, la infancia abre una oportunidad para la creación de nuevos sentidos y trae la multiplicidad y el movimiento que habitan en el mundo. Pensarnos es necesariamente pensarnos en el tiempo. No hay experiencia posible fuera del tiempo. A su vez, de la manera que tengamos de entender el tiempo dependerán las posibilidades o imposibilidades de nuestra experiencia. La infancia suele ser considerada como una etapa de transición que constituirá el pasado del cual provenimos los adultos. Del mismo modo, es habitual transformarla en promesa del futuro de nuestra especie. En la búsqueda de un entendimiento que escapa a esta perspectiva, presentamos aquí a la infancia del tiempo como un devenir que excede a los cuerpos de los niños y que penetra en el de un viejo poeta. Deleuze permea esta posibilidad. Por otro lado, nuestra experiencia también se define en el lenguaje. Las palabras nos enseñan no sólo a decir sino también a ver, a pensar, a comprender las cosas y a entendernos de un modo particular. Siendo así, cuando alguien entra en la infancia del lenguaje (más allá de la edad que tenga), cuando juega con las palabras y las fuerza a decir cosas nuevas, está jugando con los sentidos del mundo, con la forma en que ese mundo es percibido y pensado, con la manera en que el mundo se presenta y con las posibilidades que tenemos de actuar en él.↓Ao apresentar a instigante vizinhança entre as palavras de algumas crianças (a partir do registro que Pedro Bloch faz em seu Dicionário de humor infantil) e as de um poeta (Pablo Neruda em O livro das perguntas), este ensaio explora a infância como uma dimensão da existência humana que foge tanto da visão cronológica do tempo quanto da linguagem capturada pela lógica. Ao longo do trabalho mostra-se como tempo e linguagem funcionam como estabilizadores da experiência e como a infância fere a forma de ordenar o mundo que eles habitualmente propiciam. Ao provocar uma desestabilização, ao entrar numa dimensão inaugural, a infância que habita nas crianças (mas não só nelas, nem sequer em todas elas) e na poesia abre uma oportunidade para a criação de novos sentidos e traz a multiplicidade e o movimento que habitam no mundo. Pensar-nos é necessariamente pensar-nos no tempo. Não há experiência possível fora do tempo. Por sua vez, da forma que entendamos o tempo dependerão as possibilidades ou impossibilidades da nossa experiência. A infância costuma ser considerada como uma etapa de transição que vai constituir o passado do qual nós adultos provimos. Do mesmo modo, é habitual transformá-la em promessa de futuro de nossa espécie. Na busca de uma compreensão que escapa dessa perspectiva, apresenta-se aqui a infância do tempo como um devir que excede os corpos das crianças e penetra no de um velho poeta. Deleuze permeia essa possibilidade. Por outra parte, nossa experiência também se define na linguagem. As palavras nos ensinarão não só a dizer, mas também a ver, a pensar, a compreender as coisas e a compreender-nos de um modo particular. Então, quando alguém entra na infância da linguagem (além da idade que tenha), quando brinca com as palavras e as força a dizer coisas novas, brinca com os sentidos do mundo, brinca com o modo que esse mundo é pensado e percebido, com o modo ue esse mundo se apresenta e com as possibilidades que temos de agir nele.
  • 其他摘要:By inquiring into the provocative proximity between the words of some children (as recorded in Pedro Bloch’s Dictionary of Child Humor) and the words of a poet (Pablo Neruda’s, in The Book of Questions), this essay explores childhood as a dimension of human existence that escapes from the chronological vision of time and from the language captured by such logic. In this work we show how time and language work to stabilize experience, and how childhood breaks with the norms that habitually order the world they inhabit. By provoking a destabilization and entering into an inaugural dimension, childhood inhabits children (but not only them, and not all of them) and poetry opens an opportunity for the creation of new meanings, bringing us into contact with the multiplicity and the movement that inhabits the world. To think ourselves is necessarily to think ourselves in time; there is no possible experience outside of time. On the other hand, the possibilities or impossibilities of our experience depend on the way we understand time. Childhood is often considered as a transitional step that will constitute the past from which we, adults, came. By another, analogous reflex, we adults tend to transform childhood into a future promise of our species. In seeking an understanding that escapes from this dualistic perspective, we present here the childhood of time as a becoming that exceeds the child’s body and penetrates the body of an old poet. On the other hand, our experience is also defined by language. The words we learn allow us not only to say, but also too see, to think, to understand things and to understand ourselves in a particular way. So, when we enter the language of childhood (beyond any age we may be), when we play with the words we have and force them to say new things, or play with word meanings in order to play with the way this world is thought and perceived, we play with the way this world presents itself, and the possibilities we have of acting in it
  • 关键词:infância;criança;poesia;tempo;linguagem.
  • 其他关键词:criança;poesia;tempo;linguagem.
国家哲学社会科学文献中心版权所有