摘要："Notas para uma metafísica do assombro" é o resultado de uma "investigação recíproca", da qual Leoni Henning e eu participamos. Em nossa correspondência, nós mudamos muito rapidamente: Eu penso que cada um de nós surpreendeu o outro. Como resultado, encontrei-me a escrever sobre o assombro de maneira mais elaborada do que eu pretendia. Em pouco tempo eu estava envolvido não só com o assombro, mas também com a admiração, a perplexidade e o espanto, e ávido para ligar tudo isso com a filosofia na América Latina. Portanto, estas "Notas..." são apenas uma mostra do que espero que algum dia venha a ser um artigo mais extenso, aqui apenas insinuado. O artigo, reflexivo e informativo, de Leoni Henning: “O pragmatismo em Lipman e sua influência na América Latina” é singularmente útil para mostrar a relevância da Filosofia para Crianças na educação latino-americana. Na verdade, o impulso intelectual que ele gera é um poderoso convite para outros educadores e estudiosos para assumirem as questões que ela deixa em aberto. Eu gostaria de me ater a apenas uma dessas questões que, pelo menos na superfície, não parece ser particularmente promissora. Estou me referindo à quase unanimidade, existente entre os estudiosos no que diz respeito à tradição, iniciada em Aristóteles, de que a filosofia começa com o assombro. Minha intenção não é tentar refutar essa reivindicação, mas mostrar sua cumplicidade ao defender o paradigma tradicional não-reflexivo da educação, que tem resistido vigorosamente à introdução da filosofia nas escolas, como resiste à conversão da sala de aula em uma comunidade de investigação. Com a pedagogia adequada, a filosofia pode ser facilmente ensinada às crianças, e o ensino de filosofia para crianças pode ser facilmente ensinado aos professores. Não é essencial que o assombro preceda à filosofia: ele pode muito bem sucedê-la.↓"Notas para una metafísica del asombro" es el resultado de una "investigación recíproca", en la que Leoni Henning y yo hemos participado. En nuestra correspondencia, nos movimos muy rápidamente: Yo pienso que cada uno de nosotros sorprendió el otro. Como resultado de ello, me encontré escribiendo acerca del asombro de una manera más elaborada de lo que pensaba. Pronto me vi involucrado no sólo con el asombro, sino también con la admiración, la perplejidad, y el espanto, y deseoso de conectarlo todo con la filosofía en América Latina. Por lo tanto, estas "Notas ..." son sólo una muestra de lo que espero algún día sea un artículo más largo, pero que sólo se insinúa en esta versión. El artículo reflexivo e informativo de Leoni Henning, " El pragmatismo en Lipman y su influencia en América Latina" es particularmente útil para mostrar la importancia de la Filosofía para Niños en la educación latino-americana. De hecho, el impulso intelectual que el genera es una poderosa invitación a otros educadores y estudiosos para que asuman las cuestiones que ella deja en abierto. Quiero atenerme a una de esas cuestiones que, al menos en la superficie, parece no ser muy prometedora. Me refiero a la casi unanimidad que existe entre los estudiosos con respecto a la tradición, que tuvo su inicio con Aristóteles, de que la filosofía comienza con el asombro. Mi intención no es tratar de refutar esta afirmación, sino mostrar su complicidad con la defensa del paradigma tradicional de la educación no-reflexiva, que tiene una gran resistencia a la introducción de la filosofía en las escuelas, e igualmente resiste a la conversión de la clase en una comunidad de investigación. Con una pedagogía adecuada, la filosofía puede ser fácilmente enseñada a los niños, y la enseñanza de la filosofía para niños puede ser fácil de enseñar a los maestros. No es esencial que el asombro preceda a la filosofía: el puede muy bien sucederla.
其他摘要："Notes toward a metaphysic of wonder" is the outcome of a "Reciprocal Inquiry" in which Leoni Henning and I participated. In our correspondence, we moved very fast: I thought each of us surprised the other. As a result, I found myself writing about astonishment more elaborately than I'd intended to. Before long I was involved not only with wondering but with awe and bewilderment and amazement, and eager to connect it all with philosophy in Latin America. So these "Notes..." are just a foretaste of what I hope will someday be a more extensive article, but which is only hinted at in the present version. Leoni Maria Padillha Henning’s thoughtful and informative paper, “Pragmatism in Matthew Lipman and its influence in Latin America” is singularly helpful in showing the relevance of Philosophy for Children to Latin-American education. Indeed, the intellectual momentum it generates is a powerful invitation to other educators and scholars to take up the issues where she leaves off. I’d like to take up just one of these issues, one that, on the surface at least, seems to be particularly unpromising. I’m referring to the near-unanimity that exists among scholars with regard to the tradition, descended from Aristotle, that philosophy begins in wonder. My intention is not to attempt to refute this claim, but to show its complicity in defending the traditional non-reflective paradigm of education, which has sturdily resisted the introduction of philosophy into the schools, just as it resists the conversion of the classroom into a community of inquiry. With the proper pedagogy, philosophy can readily be taught to children, and the teaching of philosophy for children can readily be taught to teachers. It is not essential that wonder precede philosophy: it can just as well follow it.
关键词：Wonder;Philosophy for children;Latin America
其他关键词：Assombro; Filosofia para crianças; América Latina
