摘要:En los últimos años, observase una creciente instrumentalización de la enseñanza, que puede ser percibida en la frenética búsqueda, por parte de los profesores, de nuevos métodos y técnicas de enseñanza, producidos por la industria editorial o establecidos por las políticas oficiales. También se puede observar que, al menos en Brasil, la matriz curricular de los cursos de formación para profesores privilegia el técnico en detrimento de las disciplinas relacionadas con las Ciencias Humanas y la Filosofía. En el intento de contribuir para la reflexión sobre estas cuestiones, este artículo tiene como objetivo discutir posibilidades de concebir la educación como un arte y comprender la poética como una de las dimensiones de la enseñanza, en contraposición a la tendencia de cientifización e instrumentalización de la enseñanza observada en el presente. En particular, este artículo pregunta por el lugar o no lugar de la filosofía y del filosofar en esta arte de la educación y en la poética de esta enseñanza, considerando la forma cómo se la concibe en y por el pensamiento filosófico contemporáneo. Y con eso, saber cuáles serian los principales problemas y temas de esta filosofía y de este filosofar y cómo se podrían ofrecer no sólo un conjunto de cuestiones para reflexionar, sino también abrir algunas perspectivas para que los educadores puedan enfrentar los retos de esta actividad, reconociendo sus límites y sus posibilidades actuales. Para eso, se ha elegido en este artículo recuperar el pensamiento de de los frankfurtianos y en particular lo de Adorno. A pesar de que existen divergencias entre el pensamiento de Adorno y lo de Lyotard – a empezar por el hecho de que no vivieron en el mismo contexto histórico – el artículo elucida algunas afinidades sobre el tema en foco, es decir, sobre las posibilidades de concebir la educación como un arte y la constitución de una educación poética, considerando la postulación de una política de resistencia a través de esta actividad.↓Nos últimos anos se observa uma crescente instrumentalização do ensino, que pode ser percebida na busca desenfreada dos professores por novos métodos e técnicas de ensino, produzidos pelo mercado editorial ou instituídos pelas políticas oficiais. Pode ser observada também na matriz curricular dos cursos de formação de professores que, pelo menos no Brasil, privilegia o técnico em detrimento das disciplinas relacionadas às Ciências Humanas e à Filosofia. Tentando contribuir para a reflexão acerca dessas questões este artigo se propõe a discutir possibilidades de conceber a educação como uma arte e compreender a poética como uma das dimensões do ensino, contrapondo-se à tendência de cientifização da educação e de instrumentalização do ensino observada no presente. Particularmente, este artigo interroga o lugar ou não-lugar da filosofia e do filosofar nessa arte da educação e nessa poética do ensino, tendo em vista a forma como ela é concebida no e pelo pensamento filosófico contemporâneo. E, com isso, saber quais seriam os principais problemas e temas dessa filosofia e desse filosofar, e como poderiam ser oferecidos não apenas um conjunto de questões para refletir, como também abrir algumas perspectivas para que os educadores possam enfrentar os desafios dessa atividade, reconhecendo os seus limites e as suas possibilidades atuais. Escolheu-se recobrar neste artigo, para tanto, o pensamento dos frankfurtianos e, particularmente, o de Adorno. Mesmo que haja divergências entre o pensamento de Adorno e o de Lyotard – a começar por não terem vivido em um mesmo contexto histórico–, ele elucidará algumas afinidades sobre o tema em foco, isto é, sobre as possibilidades da educação ser concebida como arte e da constituição de uma poética no ensino, vislumbrando a postulação de ambos por uma política da resistência por intermédio dessa atividade.
其他摘要:In recent years, one can observe an increasing instrumentalization of education, evident in the frantic search by teachers for new methods and techniques offered by the publishing industry or established by government policies. It can also be observed that, at least in Brazil, the curricular matrix of teacher training courses privileges a technical perspective at the expense of human sciences and philosophy disciplines. In an attempt to contribute to a reflection on these issues, this article aims to discuss some possibilities of conceiving education as an art, and of understanding poetics as a dimension of teaching, in opposition to the tendency toward scientifization and instrumentalization of teaching. In particular, this article inquires into the place--or no-place--of philosophy and philosophizing in the art of education, and on the poetics of this kind of teaching, considering the way it is conceived in and by contemporary philosophical thought. In this way, I hope to identify the main problems and issues of this form of philosophy and of philosophizing, and to offer, not only a set of questions to reflect on, but also to suggest some perspectives through which educators might deal with the challenges of this activity. In order to achieve this, I have revisited the thought of the Frankfurt school--particularly that of Theodore Adorno. Although there are divergences between the thought of Adorno and Jean-Francois Lyotard--beginning with the fact that they did not live in the same historical context—this paper identifies some of their affinities that are relevant to considering education as an art, and to the constitution of a poetical education based on a policy of active resistance to instrumentalization.