摘要:Na ambiência da midiatização verifica-se a potencialização dos protocolos sociosemiotécnicos que consolidam imagens exógenas em nosso imaginário coletivo. Tais imagens, como as vistas no jornalismo ou em espaços de atores sociais midiatizados, tendem a acionar memórias. E é exatamente a relação entre música, imagens e memória que este artigo visa investigar. O foco está nos shows tributo realizados, de forma cíclica, quanto aos atentados terroristas. Nossa pergunta de partida é: em que medida os shows tributo se transformam em estratégia performática de eternização dos atentados? Para responder tal questão partimos para uma análise de casos múltiplos: o Concert for New York (2001), o show da banda U2 for Paris (2015) e o show One Love Manchester de Ariana Grande (2017).