摘要:Este ensaio aborda o problema da ilusão estética através da análise de uma categoria de textos que impedem essa experiência: textos que criam mundos impossíveis.Quatro tipos de impossibilidades são descritos: impossibilidade ontológica (i.e.metalepse e co-presença no mesmo mundo de personagens originados em diferentes textos), espaço impossível, tempo impossível, e textos impossíveis.O argumento apresentado é o de que esses textos não fornecem uma visão sólida para o funcionamento do re-centramento imaginativo que se encontra no núcleo da ilusão estética; eles ainda não são completamente privados do efeito imersivo, porque eles são feitos de submundos nos quais a imaginação pode se relocalizar por um tempo limitado.A apreciação de textos que projetam mundos impossíveis não exige somente uma habilidade de mover-se para frente e para trás entre seus mundos parciais, mas também uma habilidade de mover-se entre uma postura ilusionista que considera o texto como a representação de um mundo e uma postura metatextual que preza o texto como um experimento de escrita que empurra para trás os limites textualmente possíveis.