摘要:Este artigo tematiza o trabalho como categoria essencial no processo ontológico humano utilizando como elemento figurativo deste tema o filme “Eu, Daniel Blake”, que é analisado à luz da teoria materialista histórico dialética. Ao longo do texto abordamos a relação entre os aspectos biológicos e culturais na formação e desenvolvimento humano; o papel do trabalho como essencial no processo teleológico de construção de algo não dado de imediato pela natureza; o caráter libertador dessa atividade que ao contrário dos animais, presas da necessidade, nos potencializa a evoluir para além do imediato; as condições do trabalho alienado como ameaça produzida a essa liberdade e os impactos dessa forma de expropriação à subjetividade. Discutimos a atual precarização das condições de vida das classes que vivem do trabalho. O estranhamento enquanto elemento causador de conflito e o sofrimento. O filme “Eu Daniel Blake” demonstra de modo artístico a situação de conflito e sofrimento vivido por muitos trabalhadores na atualidade.
其他摘要:This thematizes work as an essential category in the human ontological process using as a figurative element of this theme the film "I, Daniel Blake", which is analyzed in the light of dialectical historical materialist theory. Throughout the text we address the relationship between biological and cultural aspects in human formation and development; the role of work as essential in the teleological process of building something not immediately given by nature; the liberating character of this activity which, unlike animals, prey to necessity, enables us to evolve beyond the immediate; the conditions of alienated labor as a threat to this freedom and the impacts of this form of expropriation on subjectivity. We discuss the current precariousness of the living conditions of the working classes. Strangeness as a causative element of conflict and suffering. The film “I Daniel Blake” demonstrates in an artistic way the situation of conflict and suffering experienced by many workers today.