摘要:Este artigo tem como objetivo comparar o comportamento inovador de empresas multinacionais (EMN) e nacionais (ENA) no Brasil por setor de atividade industrial. As variáveis de comparação são as que a literatura tradicionalmente recomenda (intensidade de mudança tecnológica, insumos, produtos, aprendizado e trajetória tecnológica) e que se encontram na Pintec 2003 do IBGE. A comparação é realizada mediante o cálculo de índices de semelhança e coeficientes de correlação entre as propensões a realizar as atividades definidas entre ambos os grupos de empresas e por setor, assim como por meio de indicadores de autonomia e dependência tecnológica. Os principais resultados mostram que: i) as EMN são mais propensas a inovar, mas não são altamente inovadoras; ii) as diferenças de comportamento entre ambos os grupos estudados são muito reduzidas em termos agregados, na maior parte dos setores e para todas as variáveis examinadas, o que significa que a atividade inovadora de cada empresa é fortemente determinada por imperativos tecnológicos setoriais; iii) os setores que apresentam maiores diferenças de comportamento são praticamente os mesmos para a maior parte das variáveis objeto de comparação (confecção, metalurgia, indústrias diversas, refino de petróleo, veículos e instrumentos e equipamentos de comunicações), o que revela que os aspectos relativos à estrutura e organização da firma podem ser mais relevantes que os imperativos tecnológicos setoriais.
其他摘要:This article aims to compare innovative behavior between multinational (EMN) and national ( ENA) firms in razil by sector of industrial activity. The variables of comparison are those traditionally recommended by literature (intensity of technological change, sources and results of innovation, learning and technological trajectory) and which are in Pintec 2003 from IBGE. The comparison is performed through the calculation of similarity indexes and correlation coefficients between the propensity to execute the different innovative activities between both groups (ENA and EMN) and by sectors, as well as indexes of technological autonomy and dependency. The main results show that: i) EMN have more propensity to be innovative, but not to be “highly innovative”; ii) for all variables examined and for most sectors, the differences in innovative behavior between the two groups are irrelevant in aggregate terms, which means that the innovative activity of the firm is more driven by sectorial technological imperatives; and iii) for most of the variables object of comparison, the sectors that have major differences in behavior are practically the same (manufacture of wearing apparel, metallurgy, other industrial products, refined petroleum products, motor vehicles, instruments and communications equipment), which suggest that the aspects related to structure and organization of the firm may be more relevant than the sectorial technological imperatives.