摘要:Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa desenvolvida com crianças usuárias do aplicativo Pou e tem por objetivo problematizar a experiência de corporeidade promovida pelo uso deste artefato. Tomando o avatar como um corpo-experiência, são analisadas as falas das crianças acerca dos processos de generificação e dos cuidados com o Pou. Como resultado, foi possível constatar que o gênero do avatar, na maioria das vezes, é constituído segundo as regras dominantes. Em relação aos cuidados, percebeu-se que conceitos sobre saúde e beleza presentes na cultura contemporânea se atravessam na percepção das crianças sobre o avatar, ao mesmo tempo em que os cuidados com o avatar se atravessam na relação das crianças com seus próprios corpos.