摘要:Criados na metade dos anos 1970 nos Estados Unidos, os jogos de interpretação, ou role-playing games (RPG) vêm atraindo a atenção de muitas pessoas no mundo inteiro, formando legiões de jogadores aficionados pelo prazer de jogar e interpretar. O RPG assemelha-se ao teatro improvisado e, por se tratar de um jogo não-competitivo, promove o desenvolvimento de situações de cooperação, interação, criatividade e imaginação. Entretanto, como qualquer outra atividade de cunho cultural, esses jogos colaboram na constituição de identidades. O objetivo desse texto é o de analisar, em particular, um jogo de RPG, “Vampiro: A Máscara”, sob a ótica dos Estudos Culturais, discutindo algumas possíveis marcas identitárias produzidas nas práticas de jogadores brasileiros.