摘要:O furto das práticas lúdicas e a disciplinarização por meio do corpo, em muitas instituições de Educação infantil, são mais do que ações esporádicas – elas transformam-se em algo que se situa dentro da normalidade. Este artigo assume como objetivos principais: promover uma discussão e reflexão sobre a disciplinarização da infância por meio do controle das crianças, seja pela distribuição espacial, pela conduta dos professores ou, ainda, pela persistência de paradigmas históricos que insistem em afirmar que a presença do lúdico trabalha na contramão da aprendizagem e do desenvolvimento infantil. Ainda, busca alertar e defender a importância do lúdico na formação das crianças, refutando pressões, principalmente externas às instituições de Educação Infantil, que o secundarizam. Pauta-se na concepção de crianças como sujeitos de direitos – entre eles, o de brincar, assegurado por muitos documentos legais que visam à proteção da infância. No entanto, é preciso destacar que muitas instituições de Educação Infantil, pressionadas pela lógica neoliberal de políticas nacionais e internacionais, estão mais preocupadas com a preparação de obra do que com os direitos das crianças. Neste sentido, torna-se necessário que todos que atuam diretamente com as crianças não abram mão do acesso à atividade lúdica, visto que se trata de um direito da criança que precisa ser garantido no contexto da Educação Infantil.
其他摘要:The theft of playful practices and disciplining through the body in many institutions of early childhood education are more than sporadic actions – they become something that is within normalcy. The main objectives of this article are: to promote a discussion and reflection on the disciplinarization of childhood through the control of children, either by spatial distribution, by teachers' behavior or by the persistence of historical paradigms that insist that the presence of play against learning and child development. Also, it seeks to alert and defend the importance of the playful in the training of children, refuting pressures, mainly external to the institutions of Early Childhood Education, which secondarily. It is based on the conception of children as subjects of rights – among them, the one of playing, secured by many legal documents that aim at the protection of the childhood. However, it should be noted that many institutions of early childhood education, which are under pressure from the neoliberal logic of national and international policies, are more concerned with the preparation of work than with the rights of children. In this sense, it is necessary that all who act directly with the children do not give up access to the play activity, since it is a child's right that needs to be guaranteed in the context of Early Childhood Education.