摘要:DOI: 10.12957/periferia.2017.29379 Neste texto, seguimos o entendimento de que as identidades são marcadas pela cultura, e reconhecemos a possibilidade de reinvenção do sujeito nos jogos interpelativos das regulações sexuais. Contudo, parece-nos que, independentemente de nossas trajetórias, intuímos as formas de ser, de estar ou de transitar nos marcadores político-sexuais ‘mulher’ e ‘homem’, tomando por base – e caminho – os instrumentos que nos educaram. Desse modo, a partir de experiências docentes descritas por meio das contribuições autoetnográficas, neste trabalho buscaremos questionar as práticas pedagógicas de gêneros e de sexualidades, com vista a interrogá-las sobre os discursos que tanto produziram modos de subjetivação quanto nos ensinaram formas heteronormativas complementares e assimétricas de projeção das performatividades sexuais.