摘要:Este artigo apresenta reflexões acerca da criação cinematográfica de Jonas Mekas, um dos realizadores e pensadores do cinema de vanguarda norte-americano, que, como tal, traz, em seus filmes, a marca da reproposição da linguagem/montagem, uma outra compreensão do tempo e sua passagem, via o abandono da cronologia e de qualquer linearidade narrativa.A partir deste argumento, desdobra-se a leitura de um cinema que se faz no e pelo deslocamento, o trânsito pelo cotidiano, abertura para o acaso, contingência; que não parte de uma unidade espaço-temporal, mas se fragmenta – fragmento este que se apresenta como possibilidade ética diante da alteridade; passagens, rastros, vestígios de um gesto.Cenas que projetam o íntimo no público em uma espécie de celebração contínua e despretensiosa do cotidiano, do familiar.Cinema em exílio, cinema-asilo - ao mesmo tempo, sobrevivência e suspensão de uma memória, abrigo do corpo, da linguagem, do encontro, onde parece sempre se desenhar a possibilidade, abertura para a invenção de um espaço novo, inédito, espaço-vida, espaço-arte, sem fronteiras.
其他摘要:This article reflects on the cinematic creation of Jonas Mekas, one of the filmmakers and thinkers of American avant-garde cinema, as such, brings in his films, trace of new propositions of language/composition, another comprehension of time and its passage, by the abandonment of any chronology and narrative linearity. From this argument, unfolds reading a cinema that is made in and by the displacement, transit through everyday, openness to chance, contingency; not part of a space-time unit but fragments - which fragment itself as ethical possibility in the face of otherness; passages, traces, traces of a gesture. Designing the intimate scenes in public in a kind of continuous and unpretentious celebration of everyday life, the family. Cinema in exile, cinema-asylum – at the same time, survival and suspension of memory, body and language shelter, place of the meeting, which always seems to draw the possibility, opening for the invention of a new space, inedited, space- life, space-art without borders.