摘要:Na era vitoriana tardia, o campo da publicação, dividido entre público ( circulating libraries , como a Mudie’s Select Library) e privado (sociedades literárias secretas, como The Lutetian Society ), estava no centro de profundas transformações sociais relacionadas à alfabetização.A estrutura hierárquica do campo revela o grau com o qual o discurso era tradicionalmente controlado na Grã-Bretanha, alinhado com a rígida estrutura de classes do país.Esta realidade marca um nítido contraste com a visão geralmente aceita de que a Grã-Bretanha representa historicamente um modelo de livre expressão e de valores democráticos.O presente artigo explica que a maioria de moral burguesa, preocupada em proteger a integridade moral dos novos leitores alfabetizados da classe trabalhadora e das mulheres leitoras de todas as classes desejava dominar o flagelo da pornografia, com a crença de ser promovida por estrangeiros libertinos e aristocratas britânicos.Com o intuito de evitar perseguição, editores e tradutores precisavam considerar não somente padrões de expectativas do leitor, mas também as restrições discursivas alinhadas com os valores vitorianos.Um exemplo de editor que superestimou o grau de liberdade de expressão foi Henry Vizetelly, que tentou abastecer as classes trabalhadoras e as mulheres leitoras com traduções de trabalhos de Zola e Flaubert.Madame Bovary não foi banido pelas autoridades, ao passo que muitos romances de Zola o foram.
其他摘要:The late-Victorian two-tier public (circulating libraries, e.g., Mudie’s Select Library) and private (secret literary societies, e.g. The Lutetian Society ) publishing field was at the centre of profound social transformations tied to literacy. The hierarchical structure of the field reveals the degree to which speech has traditionally been controlled in Britain, in alignment with the country’s rigid class structure. This reality marks a sharp contrast with the generally held view that Great Britain has historically been a model of free speech and democratic values. The article explains that the bourgeoning moral majority preoccupied with protecting the moral integrity of newly literate working class readers and women readers of all classes wished to quell the perceived scourge of pornography, believed to be promoted by dissolute foreigners and British aristocrats. In order to avoid prosecution, editors and translators needed to consider not only patterns of reader expectations, but also the discursive constraints that aligned with Victorian values. An example of an editor who overestimated the degree of freedom of expression was Henry Vizetelly, who attempted to provide working class and female readers with translations of Zola’s and Flaubert’s works. While Madame Bovary was not banned by the courts, many of Zola’s novels were.