摘要:Neste artigo abordaremos duas figuras da monstruosidade da biopolítica, os zumbis e os cyborgs.Consideramos que esses monstros encarnam as transformações contemporâneas do corpo.O zumbi caracteriza-se pelo fato de ser um corpo em des-composição, em quanto que o cyborg é uma composição de máquina e organismo.A tensão entre des-composição e composição que representaria cada um desses monstros possibilita pensar na potência desses corpos.A pesar de se tratar de figuras ficcionais - o zumbi é uma ficção própria da colonização haitiana, reinterpretada posteriormente no cinema, e o cyborg uma ficção da conquista espacial, apropriada por Donna Haraway como criatura de um mundo pós-genérico-, os monstros nos permitem recuperar a relação entre política e corpo nas nossas sociedades.