摘要:Calcado nos estudos de Didi-Hubermann, apresentamos uma análise warburguiana dos repertórios artísticos armazenados na memória dos sujeitos ao longo da vida.Para tal análise, partimos de uma coletânea pessoal de cinco imagens fantasma impregnadas de possíveis ausências, acreditando haver um mecanismo estrutural comum no processo de coleta de imagens realizada por outros sujeitos.Partimos do pressuposto que uma coleção de ausências só se faz possível no âmbito de um museu imaginário, na acepção atribuída por André Malraux ao termo.A partir das noções operatórias de ampliação do detalhe e do processo de montagem como estratégia de avizinhamento não cronológico de imagens, buscamos mostrar as possibilidades de sobrevivência psíquica nas imagens artísticas.