出版社:Núcleo de Estudos Literários & Culturais (NELIC-UFSC)
摘要:Como antologia do alto modernismo, a revista Anhembi (1950-1962), dirigida por Paulo Duarte, coligiu, ao longo de seus 144 números, significativo material que consiste em uma série de peças do processo de cristalização das forças da vanguarda modernista brasileira. Neste "rio de umas aves añumas", que é o Anhembi-Tietê bandeirante, várias são as cenas em que nos deparamos com Bandeira, seja como poeta historiografado por diferentes intérpretes do Modernismo, seja como autor de textos inéditos, em especial, o poema "Cotovia", peça exemplar de um procedimento de montagem que não apenas povoa a poética bandeiriana (em seus “desentranhados”), como é o paradigma da própria ideia de revista. Este texto pretende ler a presença de Bandeira em Anhembi, traçando as linhas da construção da imagem do poeta já maduro e apresentado, inclusive, como intérprete e dispositivo de interpretação do Modernismo e do moderno.
其他摘要:As an high-modernism anthology, Anhembi (1950-1962) was a magazine directed by Paulo Duarte (1899-1984), which reunited, in 144 numbers, a distinguished number of texts related to the Brazilian Modernist avant-garde. In this “river” Anhembi, used by the first “bandeirantes” (colonial explorers of the land), Manuel Bandeira is frequently present, as an important poet historiographed by different interpreters of the Modernist movement, or as author of unpublished texts, specially the poem “Cotovia” (“Skylark”). This poem is a sort of composition, a proceeding frequently used by Bandeira (the “unpacking”), but also the paradigm of a magazine itself. This text aims to read Bandeira’s presence in Anhembi, tracking the construction of the poet as an interpreter and a dispositive for the interpretation of Brazilian Modernism and modern.