摘要:Dos estudos postulados por Benveniste (1956) compreendemos que desde que nos declaramos locutores, nos apropriando da língua para enunciar, automaticamente implantamos o outro diante de nós, em maior ou menor grau de presença. Este artigo objetiva analisar tirinhas do autor André Dahmer na perspectiva do sujeito e intersubjetividade estudada por Benveniste (1956), explicando de que maneira se dá essa intersubjetividade, explicando os efeitos de sentido que são construídos a partir de marcas de sujeito encontradas. Para tanto, as categorias utilizadas serão, principalmente, as noções de pessoa e não pessoa, de Benveniste (1956), operações de localização, de Culioli (1982, apud CAMPOS, 1994, 1997) e modalidades, segundo Neves (2012). Os resultados obtidos a partir da análise mostraram a ocorrência de algumas marcas mais frequentes que outras, e pudemos perceber que a construção de sentidos de humor e crítica está imbricada às escolhas dessas categorias e marcas nos enunciados, marcas essas importantes para a relação de (inter)subjetividade na perspectiva Culioliana.