摘要:Este artigo objetiva analisar as formações discursivas e não discursivas que possibilitaram a abertura de um hospital psiquiátrico na Região do Cariri cearense, entre os anos 1970 e 2016. Propõe o uso dos conceitos foucaultianos de arqueologia e genealogia enquanto método e estratégia de análise. A hipótese de pesquisa defendida é de que a abertura desse hospital faz parte de um processo amplo de instalação de hospitais psiquiátricos no Brasil e aponta para o internamento enquanto lógica massiva de intervenção em Saúde Mental no Brasil, que, embora segregacionista e excludente, se manteve até o final da década de 1980.