摘要:O artigo propõe-se a discutir os fundamentos da educação inclusiva enquanto práxis, destacando suas referências discursivas. Partindo das primeiras articulações entre a medicina e a educação respaldadas pela clínica, são destacadas as análises de Michel Foucault e Pierre Bourdieu sobre o biopoder e os efeitos de exclusão advindos do campo educacional para, em seguida, discutir a nova aliança da educação com o discurso médico, agora pelo viés das políticas públicas. Por fim, a partir de suas inegáveis contribuições teóricas sobre a clínica com crianças e de um longo histórico de experiências institucionais bem-sucedidas, aponta-se a Psicanálise como uma referência discursiva outra para a educação inclusiva contemporânea, possibilitando o resgate do sujeito e uma nova articulação entre o tratar e o educar. O artigo propõe-se a discutir os fundamentos da educação inclusiva enquanto práxis, destacando suas referências discursivas. Partindo das primeiras articulações entre a medicina e a educação respaldadas pela clínica, são destacadas as análises de Michel Foucault e Pierre Bourdieu sobre o biopoder e os efeitos de exclusão advindos do campo educacional para, em seguida, discutir a nova aliança da educação com o discurso médico, agora pelo viés das políticas públicas. Por fim, a partir de suas inegáveis contribuições teóricas sobre a clínica com crianças e de um longo histórico de experiências institucionais bem-sucedidas, aponta-se a Psicanálise como uma referência discursiva outra para a educação inclusiva contemporânea, possibilitando o resgate do sujeito e uma nova articulação entre o tratar e o educar.