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  • 标题:Dois Paradigmas da Psicose no Ensino de Lacan
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  • 作者:Flávia Costa Tótoli ; Cristina Moreira Marcos
  • 期刊名称:Revista Subjetividades
  • 电子版ISSN:2359-0777
  • 出版年度:2014
  • 卷号:14
  • 期号:2
  • 页码:257-265
  • DOI:10.5020/23590777.14.2.257-265
  • 出版社:Universidade de Fortaleza
  • 摘要:Neste artigo, trata-se de situar o conceito de psicose a partir de dois paradigmas: o paradigma Schreber, no Seminário 3 (1955-1956) e no texto De uma questão preliminar (1958) – no qual temos uma psicose francamente desencadeada; e o paradigma Joyce, no Seminário 23 (1975-1976) – no qual Lacan deduz uma estrutura psicótica, sem desencadeamento. Podemos dizer que há uma primeira clínica no começo do ensino de Lacan que se pauta nas estruturas: neurose, psicose e perversão. O primeiro Lacan formalizou o inconsciente baseado no conceito saussuriano do signo e elaborou os conceitos de Nome-do-Pai e metáfora paterna enunciando seu axioma fundamental: o inconsciente é estruturado como linguagem. A segunda fase do ensino de Lacan é considerada por Jacques-Alain Miller como uma fase de transição, pois ele subverte o Nome-do-Pai por uma pluralização e considera a operação de recalcamento não mais como atribuída à interdição paterna, mas à ação da linguagem. Lacan, na conclusão do Seminário 10 (1962-1963), destaca então o fim do Nome-do-Pai, substituindo-o por sua pluralização, os Nomes-do-Pai. A partir do paradigma Joyce, temos uma outra perspectiva da psicose, abordada sob o viés do sinthoma. A partir daí, podemos pensar em múltiplas soluções encontradas pelo sujeito para lidar com sua psicose. A teoria lacaniana dos nós nos permite abordar a singularidade das soluções inventadas pelos sujeitos através da amarração única que cada um faz dos três registros: o real, o simbólico e o imaginário.
  • 关键词:psicose;schreber;Joyce;desencadeamento;suplência.
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