摘要:O artigo analisa a recepção da obra de Alfred Binet e a introdução dos testes de inteligência no Brasil, nas primeiras décadas do século XX. São focalizados autores que, no diálogo com a obra do psicólogo francês, produziram críticas à interpretação das medidas da inteligência no sistema educacional, ou enfrentaram resistências para o uso dos testes nas escolas. Destacam-se três autores: Manoel Bomfim, diretor do Pedagogium/RJ, responsável pela introdução da obra de Binet no Brasil; Maria Lacerda de Moura, líder anarquista e professora da Escola Normal de Barbacena; e Helena Antipoff, psicóloga russa que propôs o conceito de ‘inteligência civilizada’ para descrever o efeito da cultura nos resultados dos testes realizados com crianças de escolas mineiras nos anos de 1930.
其他摘要:The acceptance of Binet’s psychometric work in Brazilianeducation in the first decades of the 20th century is discussed,focusing on authors who produced a critical view of the use of IQtests, or experienced a tension with authorities when implementingthem within schools: Manoel Bomfim, director of PedagogiumRJ, one of the first scholars to introduce Binet’s work in Brazil;Maria Lacerda de Moura, a normal schoolteacher who aimed atestablishing in Barbacena, MG, a psychological laboratory, facingopposition from state authorities; and Helena Antipoff, Russianpsychologist who, as director of the laboratory of psychology ofthe Belo Horizonte Teachers’ College, built the concept of‘civilized intelligence’ to address the influence of socialconditions on children’s test performance.
关键词:psicometria; testes psicométricos; Alfred Binet; psicologia.