摘要:Partindo da leitura de A escrita do desastre , de Maurice Blanchot, o presente artigo propõe discutir a questão, marginal em sua obra, do suicídio como elemento constitutivo da escrita e da noção de desastre. Uma não dialética se impõe nesse contexto, uma vez que Blanchot trabalha com a ideia de que a morte e o morrer tornam a literatura possível, não excluindo o suicídio que, como tento demonstrar no artigo, trabalha também na heteronomia da passividade. A escrita, portanto, passa a ser compreendida como um pensamento arruinado, uma aproximação não ontológica da responsabilidade, mas assombrada, desde sua origem, por sua hantologie .
其他摘要:Based on reading of The writing of disaster , Maurice Blanchot, this paper discusses suicide, an issue which is marginal in his work, as a constitutive element of writing and disaster notion. A non-dialectic is needed in this context, since Blanchot works with the idea that death and the act of making literature cannot exclude suicide which, as shown in the paper, also works in the heteronomy of passivity. Writing, therefore, comes to be understood as a ruined thought, a non-ontological approach to responsibility, but haunted, since its origin, by its hantology.