摘要:O projeto “Paisagens em Branco: arqueologia e antropologia antártica” procura compreender as estratégias humanas de colonização do último continente ao longo do tempo. Neste artigo, aliando perspectivas públicas, digitais e simétricas, propomos novas formas de relações humanas com a Antártica. Assim, além de analisar os grupos sem história — foqueiros, lobeiros e baleeiros — procuramos inserir o público não-arqueológico como agentes dessas narrativas. Para tanto, recorremos ao uso de tecnologias digitais enquanto atores que mediam essas relações. No nosso entendimento, as tecnologias aproximam diferentes públicos do contexto antártico, estimulando a construção de conhecimento de uma forma alternativa e menos direcionada. Nessa abordagem, buscamos levar em consideração a agência do público (arqueólogos e não-arqueólogos), das tecnologias e dos pesquisadores (entre outros actantes) na mediação.