摘要:Neste artigo, procurou-se inicialmente, situar o Acre no contexto da questão agrária brasileira, através da análise da dinâmica da fronteira e, por fim, articular as fases da fronteira (fronteiras interpretativas da fronteira) com a formação da multitransterritorialidade acreana com a discussão da nova fase/face da fronteira econômica com a inserção do agronegócio florestal. Para tanto, desenvolveu-se na primeira parte do texto uma análise sobre conceitos e concepções de frente/fronteira relacionadas com o movimento de articulação do capital em nível nacional e seus desdobramentos no espaço acreano e a formação das territorialidades seringueira e fazendeira e, na segunda parte, apresentam-se as implicações das frentes/fronteiras na formação da multitransterritorialidade acreana. Como metodologia utilizou-se o método qualitativo através do procedimento de revisão bibliográfica. Em vista de tudo, percebeu-se que a fronteira econômica acreana proporcionou as situações de maiores contradições na produção do espaço rural em suas duas frentes pioneiras e suas respectivas territorialidades, que, nesse caso, são marcadas na história e perpetuadas no território, através da multitransterritorialidade acreana expressada na atualidade pelo agronegócio florestal, dentre outras formas.