期刊名称:Urbana: Revista Eletrônica do Centro Interdisciplinar de Estudos da Cidade
电子版ISSN:1982-0569
出版年度:2019
卷号:11
期号:3
页码:30-57
DOI:10.20396/urbana.v11i3.8656083
出版社:Universidade Estadual de Campinas
摘要:Francis Alÿs, artista belga naturalizado mexicano, tem uma poética notoriamente urbana e intimamente ligada à sua formação como arquiteto. Seus trabalhos, contudo, não são pautados pelos princípios vitruvianos de firmitas, tampouco de utilitas , e mesmo a beleza (ou venustas ) de suas ações destoa dos cânones da história da arte. A trajetória de Alÿs emerge de fábulas que dão vida a rituais de desterritorialização-reterritorialização inventados pelo artista para cada cidade por que passa. Este texto propõe um diálogo entre trabalhos onde Alÿs molda o espaço-tempo comum através da participação coletiva e aportes teóricos de Jacques Rancière, Michel de Certeau e da dupla Gilles Deleuze e Félix Guattari. Interessa aqui problematizar as contribuições estéticas – e portanto políticas – de Alÿs, particularmente em situações de fronteira, tanto físicas quanto simbólicas, da cidade contemporânea.
其他摘要:Francis Alÿs, a Belgian naturalized Mexican artist, has a notoriously urban poetic that is closely related to his background as an architect. His works, however, are not guided by the Vitruvian principles of firmitas nor utilitas - and even the beauty (or venustas) of his actions is at odds with the canons of Art History. Alÿs' trajectory emerges from fables that bring to life the rituals of deterritorialization-reterritorialization invented by the artist for every city he goes through. This text put into dialogue works in which Alÿs shapes common time-spaces through collective participation, with theoretical legacy by Jacques Rancière, Michel de Certeau and the duo Gilles Deleuze and Félix Guattari. It is our interest to discuss the aesthetic – and therefore political – contributions of Alÿs, particularly in physical and symbolic border situations of the contemporary city.