摘要:Este artigo tem a intenção de investigar o processo de (re)construção do projeto político-pedagógico em uma escola pública de Educação Infantil e suas possíveis relações com a constituição singular desta unidade educacional, assumindo uma perspectiva crítico-emancipatória. A pesquisa situa-se no campo das investigações qualitativas e utilizou-se da metodologia de estudo de caso para a produção de dados. O texto problematiza o campo da Educação Infantil enquanto território de disputas atravessadas pela lógica neoliberal, assumida em modelos escolarizantes e reforçada por discursos e políticas oficiais. Relaciona ainda questões que circundam a (re)construção do projeto político-pedagógico de forma coletiva e compromissada como possibilidade de singularização e autonomia pedagógica, sustentado especialmente pelas leituras de Veiga (1998; 2003), Vasconcellos (2002), Carbonell (2002). Por fim, a pesquisa aponta a participação, o diálogo e a tomada de decisões das instituições como força de resistência às políticas educacionais impositivas e como forma de legitimar a autonomia da escola, ancorada em seus espaços-tempos, em seus sujeitos e no cotidiano como elementos potentes para este fortalecimento.
其他摘要:This article intends to investigate the process of (re) construction of
the political-pedagogical project in a public school of Early Childhood
Education and its possible relations with the singular constitution of
this educational unit, assuming a critical-emancipatory perspective.
The research is located in the fi eld of qualitative investigations and was
used the methodology of case study for the production of data. The text
problematizes the fi eld of Early Childhood Education as a territory of
disputes crossed by neoliberal logic, assumed in scholarly models and
reinforced by offi cial discourses and policies. It also relates questions
that surround the (re) construction of the political-pedagogical project
in a collective and compromised way as a possibility of singularization
and pedagogical autonomy, supported especially by the readings of
Veiga (1998, 2003), Vasconcellos (2002) and Carbonell (2002). Finally, the
research points to the participation, dialogue and decision-making of
institutions as a resistance force to educational policies and as a way of
legitimizing the autonomy of the school, anchored in its space-time, its
subjects and daily life as elements for this strengthening.