摘要:O presente artigo traça um breve panorama das adaptações fílmicas da obra Frankenstein or, the modern Prometheus , de Mary Shelley. Publicado pela primeira vez em 1818, a narrativa completa duzentos anos de existência e continua a exercer influência nas diversas mídias, especialmente no cinema. Victor Frankenstein, personagem protagonista, estuda como gerar vida e desenvolve experimentos para provar sua descoberta. No processo, o cientista produz uma criatura e obtém êxito ao torná-lo vivo. Contudo, a criação escapa do controle de Frankenstein, que é acometido por uma série de crimes trágicos. A partir de algumas discussões sobre adaptação fílmica como tradução (LEFEVERE, 2007; HUTCHEON, 2013), investigamos de que modo o romance de Mary Shelley continua sendo reescrito nas telas e quais traços podem ser observados nas seguintes adaptações: Frankenstein (1931), com direção de James Whale; e Mary Shelley’s Frankenstein (1994), dirigido por Kenneth Branagh. Partimos do pressuposto que os filmes ressignificam a obra literária a partir dos seus diferentes contextos, contribuindo para criar novas imagens da história centenária de Mary Shelley.
其他摘要:This article presents a brief overview of Mary Shelley's Frankenstein or, Modern Prometheus film adaptations. First published in 1818, the narrative continues to exert influence in various media, especially in cinema. Victor Frankenstein, the story’s central character, develops experiments to generate life in a monstrous creature. However, the creation escapes from Frankenstein’s control and affects him by a series of tragic crimes. Based on some theoretical discussions about film adaptation as translation (LEFEVERE, 2007; HUTCHEON, 2013), we investigate how Mary Shelley's novel continues to be rewritten on screen and what traits can be observed in the following adaptations: Frankenstein (1931), directed by James Whale; and Mary Shelley's Frankenstein (1994), directed by Kenneth Branagh. The films, produced in different moments, address two distinguishable interpretations of the author’s story. We assume that both films re-signify the literary work according to different contexts, creating new images of Mary Shelley's centenary story.