摘要:Essa análise se situa no âmbito conflituoso de compreensão das complexas implicações de políticas linguísticas que abrangem as grandes discussões atuais, a saber, a internacionalização das universidades, a corrente reformulação da base curricular nacional para a Educação Básica e o papel e a abrangência das línguas estrangeiras nessas instâncias, e também, aquelas políticas que deveriam respeitar a formação identitária, no nosso caso a sul-brasileira, e, especificamente, junto à porta de acesso à Universidade - as LEs no vestibular. Os dados são de levantamentos feitos por volta de 2011 pela COPERVE e que permearam uma discussão sobre a manutenção (ou não!) das línguas alemão e italiano (mas também o francês) no vestibular da UFSC. Questiona-se os argumentos que sustentavam sua eliminação e enfatiza-se razões para a sua manutenção, tendo por base, primordialmente, a pluralidade linguística alóctone sul-brasileira e a questão dos direitos linguísticos universais, e também dentro de uma perspectiva plural que é própria do mundo globalizado, de políticas de internacionalização. A discussão é amparada ainda por uma postura histórica da UFSC, que desde a sua fundação sempre promoveu instanciações plurilinguísticas, atendendo demandas provindas da sociedade. Se a política linguística é, segundo Calvet (2007, p. 86), “em última análise, da alçada dos decisores, nenhuma decisão pode ser tomada sem uma descrição precisa das situações (...), e tampouco sem que se levem em consideração os sentimentos linguísticos, as relações que os falantes estabelecem com as línguas com as quais convivem (...)”. Entendemos que uma política linguística institucional deve se articular nessas instâncias diversificadas.
其他摘要:This paper aims to discuss the complex implications in educational environments related to linguistic politics which
encompass actual discussions about globalization and the internationalization of universities, the current curricular
reforms at primary and secondary levels, and the role and coverage of foreign languages in it, and also, those politics
which respect identity formation in southern Brazil. More precisely, we will focus on the foreign languages offer in the
entrance examinations to the university. The data, collected 2011 by COPERVE, intended to field a discussion about
the maintenance (or not!) of languages like German, Italian and also French at the entrance exam to study at UFSC.
We will analyze the arguments given by the central administration to eliminate those languages and emphasize reasons
to continue to offer them. We sustain our point based on the linguistic plurality which still characterizes the South of
Brazil, mainly following The Universal Declaration of Linguistic Rights and also taking into account the traditional
plurilinguistic policies and the attendance of minority demands and inclusion policies which were always present along
the history of our university. We assume that an institutional linguistic policy must necessarily articulate itself in those
diverse environments.