摘要:O presente artigo objetiva apresentar a análise do desenvolvimento de um projeto de extensão em educação ambiental, realizado junto a jovens com Síndrome de Down de uma instituição privada sem fins lucrativos, localizada no interior do Estado de São Paulo. Foram realizados 10 encontros com 17 jovens. A sequência didática trabalhada no projeto foi elaborada após a realização do Levantamento de Conhecimentos Prévios dos participantes, no qual os mesmos trouxeram como problema ambiental o lixo. A análise das estratégias metodológicas utilizadas mostrou que o diálogo seguido de discussões foi positivo, porque aumentou a interação de parte do grupo. Porém, alguns jovens participaram menos ou não participaram, provavelmente devido o desenvolvimento da linguagem e abstração diferente daquele considerado como padrão. O registro gráfico gerou resultados importantes, especialmente em relação aos jovens que utilizavam menos o recurso da linguagem oral. O avanço na qualidade da representação gráfica foi observado junto à maior parte do grupo, em especial no caso daqueles que tiveram maior frequência nos encontros. Verificamos a importância das estratégias que contam com a participação ativa dos jovens, de forma a permitir que compartilhem suas experiências. Destacamos a necessidade de não estabelecer expectativas de desenvolvimento pautadas em um padrão de normalidade, e sim examinar as potencialidades de cada um.
其他摘要:The present article aims to analyze the development of an extension project that faces environmental
education. The project took place on a private non - profit institution that takes care of young people with Down
Syndrome and is located in the interior of the State of São Paulo, Brazil. Ten meetings were held with 17 young people.
The didactic sequence ministered on the project was elaborated after the accomplishment of the Survey of Prior
Knowledge of the participants, in which they brought the garbage as an environmental problem. The analysis of the
methodological strategies used showed that the dialogue followed by discussions was positive because it increased
the participation of part of the group. However, some of the students participated less or did not participate, probably
due to the development of language and abstraction in people with Down Syndrome, which are different from what is
considered as standard. The graph registration made by the students resulted in outstanding results, especially about
the ones who used less oral language resources. The improvement in the quality of the graph representation was
observed with most of the group, even more in the case of those who had more frequency in the meetings. We verify
the importance of strategies that count on the active participation of the students, in order to allow them to share their
experiences. We emphasize the need not to set development expectations based on a standard of normality, but to
examine the potentialities of each person.