摘要:O avanço de novas formas de exploração dos recursos naturais da Amazônia e a concorrência direta de novos produtos a partir da maior integração da região com o grande mercado nacional colocam em xeque as formas tradicionais e exploração de recursos florestais, como a extração da castanha do Pará e outros produtos regionais. Como resultado, aumenta a pressão sobre os recursos naturais disponíveis, comprometendo a tradicional sustentabilidade ecológica da exploração da floresta. Entretanto, a emergência de arranjos institucionais, associando cooperativismo, processos de aprendizagem e inserção seletiva em novos nichos de mercado, apontam para a sobrevivência do extrativismo comunitário em bases mais produtivas. Como base empírica para abordar estas questões, são tomadas as experiências da Cooperativa Agroextrativista no Xapuri, no Acre e do Projeto RECA em Rondônia.