摘要:O artigo busca reforçar a dimensão diaspórica do maracatu-nação, sobretudo, relacionando alguns de seus elementos principais a características simbólico-culturais de origem banto . A pesquisa se dividiu em revisão bibliográfica e trabalho de campo ao Museu Afro Brasil, permitindo que a autora construísse sua análise a partir de um diálogo interdisciplinar importante. A transculturalidade foi uma perspectiva que possibilitou a compreensão dos povos denominados como bantos enquanto agentes civilizatórios do Brasil, tal qual afirma Nei Lopes. O texto rompe com a inferiorização desses povos e demonstra que este patrimônio cultural imaterial brasileiro está estruturalmente marcado por reelaborações culturais fruto da diáspora africana no Brasil, não devendo ser compreendido apenas como uma prática cultural com contribuição nagô/ ioruba.