摘要:Objetivo: Descrever queixas e hipóteses diagnósticas de pacientes avaliados em serviço fonoaudiológico ambulatorial e verificar suas associações com aspectos sociodemográficos e clínico-assistenciais. Método: Trata-se de estudo observacional, analítico e transversal, baseado em análise retrospectiva de prontuários pertencentes a pacientes avaliados entre 2010 e 2014. Os dados coletados constituíram as variáveis resposta número de queixas e o número de hipóteses diagnósticas e as variáveis explicativas sóciodemográficas e clínico-assistenciais. Foram utilizadas medidas de tendência central e variabilidade, distribuição de frequências e o Teste Qui-Quadrado de Pearson, para verificar associações. Resultados: Foram encaminhados para avaliação 1032 pacientes e incluídos 556 prontuários, sendo 181 indivíduos do sexo feminino e 375 do sexo masculino, com idades entre um mês e 16 anos. Em anamnese houve predomínio de duas a cinco queixas, sendo mais citadas as alterações de fala, linguagem escrita e de interação social. Na avaliação, a maioria dos prontuários dos pacientes descrevia de três a oito hipóteses diagnósticas, com prevalência das alterações na linguagem oral, nos aspectos cognitivos da linguagem e na motricidade orofacial. Houve associação com significativa estatística entre o número de queixas com faixas etárias, escolaridade do paciente e responsável pela queixa e, entre o número de hipóteses diagnósticas com faixas etárias, escolaridade materna e número de condutas. Conclusão: A não correspondência entre o tipo e o número de queixas referidas e hipóteses diagnósticas verificadas podem ser frequentes e deve-se atentar a este fato durante os processos de anamnese e avaliação.↓Objetivos: describir quejas e hipótesis diagnosticas de pacientes evaluados en un ambulatorio de Fonoaudiología y comprobar sus asociaciones con aspectos sociodemográficos y clínico-asistenciales. Metodos: Se trata de estudio observacional, analítico y transversal, con base en análisis retrospectivo de historias clínicas de pacientes evaluados entre 2010 y 2014. Los datos recogidos constituyeron las variables respuesta, el número de quejas, número de hipótesis diagnósticas y las variables explicativas sociodemográficas y clínico-asistenciales. Se utilizaron medidas de tendencia central y de variabilidad, distribución de frecuencias y test de Chi2 de Pearson para testar asociaciones. Resultados: Fueron encaminados para evaluación 1032 pacientes y se incluyeron 556 historias clínicas,181 del sexo femenino y 375 del masculino, con edades entre un mes y los 16 años. En las anamnesis hubo predominio de dos a cinco quejas, siendo más citados los trastornos del habla, del lenguaje escrito y de interacción social. En la evaluación la mayoría de las historias clínicas describían de tres a ocho hipótesis diagnosticas, prevaleciendo las alteraciones del lenguaje oral, de los aspectos cognitivos del lenguaje y de la motilidad oro-facial. Hubo asociación estadísticamente significativa entre numero de quejas y grupos etarios, escolaridad del paciente y responsable por la queja, y entre el numero de hipótesis diagnosticas con grupos etarios, escolaridad de la madre y número de conductas. Conclusión: La falta de correspondencia entre el tipo y el numero de quejas referidas y las hipótesis diagnosticas verificadas pueden ser frecuentes y debe prestarse atención a este hecho durante el proceso de la anamnesis y la evaluación.
其他摘要:Objective: To describe complaints and diagnostic hypotheses of patients evaluated in outpatient speech, language pathology and audiology services and verify their association with sociodemographic and clinical care aspects. Methods: This is an observational analytic cross-sectional study, based on retrospective analysis of medical records of patients evaluated between 2010 and 2014. The collected data constituted the number of complaints and number of diagnostic hypotheses response variables, and the sociodemographic and clinical care explanatory variables. Measures of central tendency and variability, frequency distribution and Pearson Chi-square Test were used to check associations. Results: 1032 patients were referred for evaluation and 556 medical records were included, being 181 female and 375 male, aged between one month and 16 years. In the anamnesis there was a predominance of two to five complaints, being disorders of speech, written language and social interaction the most quoted ones. In the evaluation, most of the medical records of the patients described three to eight diagnostic hypotheses with prevalence of alterations in the oral language, in the cognitive aspects of language and in the orofacial myology. There was a significant statistical association between number of complaints and age group, patient’s level of education and responsible for the complaint and between number of diagnostic hypotheses and age groups, mother’s level of education and number of conducts. Conclusion: The mismatch between the type and number of complaints reported and diagnostic hypotheses verified can be frequent and attention should be paid to this fact during the anamnesis and evaluation processes.