摘要:Neste relato, que privilegia as últimas sessões de um menino de quatro anos, em vias de interromper sua análise, a analista exercita os três tempos analíticos preconizados por Fabio Herrmann. No tempo longo, "A história do paciente cai como uma sombra sobre o campo transferencial" (Herrmann, 2004), condensando tal interrupção outras impossibilidades de sua curta vida, vivida intensamente. O tempo médio: jogo da transferência, da relação viva. É o tempo dos dramas transferenciais. "Você não é boa para os meus medos de cinco anos, só os de quatro", conclui o pequeno paciente, tentando entender mais uma separação na sua vida. Tempo curto "é o tempo da palavra analítica, da sessão enquanto acontecimento em si". É também o tempo da técnica - aqui, o trabalho com crianças talvez mereça uma diferenciação. A palavra analítica: poderíamos pensar em gesto justo. Nesse tempo curto, surge "a cuequinha do homem-aranha".