摘要:A terceirização do fornecimento na indústria automotiva, através da hierarquização das empresas, trouxe uma revisão do relacionamento entre empresas, o que levou, de um lado, ao desaparecimento de um número expressivo de fornecedores, à sua absorção por multinacionais ou à transformação de fornecedores diretos em fornecedores de sistemistas, enquanto, de outro lado, aqueles que permaneceram em contato direto com as montadoras passaram a experimentar uma prática radicalmente diversa do período anterior. Esse novo formato de relacionamento tem sido, pelo menos até o momento, desenhado segundo as necessidades e desejos das montadoras, e alterou fundamentalmente as práticas comerciais entre os dois lados. Aspectos fundamentais de uma estratégia de marketing relativamente independente, como no passado, não estão mais disponíveis para a indústria de auto-peças, que hoje em dia desenvolve uma estratégia completamente atrelada ao controle da montadora. A análise teórica, entretanto, não dá conta desse quadro, apresentando os relacionamentos com enfoques que vão desde uma mais ampla capacidade de determinação das partes, chamadas de 'parceiras', e seu interesse mútuo, até um reconhecimento mais recente de que as funções de marketing nas networks podem ser supridas pelas empresas-centrais.
其他摘要:The kind of supply outsourcing that has been developed in the automotive industry through the hierarchisation of suppliers has brought about the revision of relationships between buyer-supplier companies, which has caused the disappearence of an important number of the latter companies, or caused their absorption by multinationals or their transformation in suppliers of first tier suppliers, in their turn, to assembler companies. Meanwhile, these first tier suppliers have experienced a radical break with previous practices. The new relationship format and its practices have been designed so far according to the assembler companies' needs and wishes, having fundamentally altered marketing practices between the two parties. Fundamental aspects of a relatively independent marketing strategy, as previously, are unavailable to these companies now, whose strategies are totally submitted to the assemblers' control. Academic models fail to express correctly this picture, offering approaches that suggest that all actors involved are capable of independent decision making and bear mutual interest in the new configuration, up to approaches that recognize that marketing functions in networks should be dealt exclusively by hub companies.