摘要:Este artigo tem como foco a análise do conto “Oso Blanco” da escritora porto-riquenha Mayra Santos-Febres a fim de perceber a presença dos elementos insólitos como estratégia discursiva reveladora da comunhão de corpos impossibilitados de aproximações tangíveis. Percebe-se a constituição do insólito como metáfora epistemológica, seja na imagem da mulher aprisionada em um ciclo burocrático, seja de um braço que ganha autonomia frente ao seu corpo, ou ainda na transformação do edifício de um presídio em narrador e protagonista do enredo. Os sentidos do insólito ganham dimensões históricas e políticas, apontando, como metáfora epistemológica, os sujeitos cindidos.