摘要:Partindo principalmente do conto "Amor" de Clarice Lispector, analisa-se a estética clariciana, destacando a linguagem do absurdo como eixo criador da autora, que tem na não-palavra seu impulso ficcional. Discute-se a existência humana alienada que busca uma urgente autolibertação, em meio ao caos produzido pela hipertrofia técnico-científica da modernidade. O signo do absurdo-do-Ser aponta, via a fruição literária, possibilidades à reconstrução do Ser-Verdade pela negação expressa do fetiche e da linguagem convencional-cristalizada do cotidiano.
其他摘要:Clarice Lispector's aesthetics is analysed mainly from her short story "Amor", where "the language of absurd" is focused as the author's creative axis, which has the non-word as a fictional urge. The alienated human existence which searches for an urgent self-liberation is discussed, amid the chaos produced by the technical-scientific hypertrophy of modernity. The sign of "the being's absurd" heads. via a literary fruition, for a possible reconstruction of "the being-truth" by means of an expressed negation of fetish and by means of the crystallized conventional language of everyday life.