摘要:Este trabalho, um dos resultados da pesquisa ainda em processo e voltada para a produção estética juvenil, propõe uma linha de fuga para além do panorama da arte instituída e outorgada.Pretende, via a investigação conceitual e empírica, percorrer os fluxos obra/ cotidianidade, espaço/trânsito e artista/sujeito-comum, para problematizar sua(s) territorializações em face dos transbordamentos e reverberações estéticas que os praticantes dos cotidianos além muros da cidadela da arte produzem.Referimo-nos às produções desautorizadas, impuras e hibridizadas que, despretensiosas com relação a qualquer outorga ou legitimação da arte ou da ciência oficiais, atravessam céleres as telas da cidade: mídias e conversas, indústria cultural e museus, centralidades e periferizações sociais, escolas e rua, etc.Das bordas às sobras da cidade.Obras, espaços e artistas se confundem em estéticas vagabundas e ferozes que, a despeito das teorizações circulantes na cidadela metafórica, constituem um notável trânsito estético, oportunamente exemplificado pelas produções das culturas da juventude periferizada, como é, especialmente, a produção do funk.