摘要:Analisar o modo como escritoras brasileiras, entre os séculos XIX e XXI, descrevem a identidade do eu lírico na relação com a poesia constitui o objetivo do presente artigo.As autoras adotam a essência da poesia para, na imersão da solidão, avaliarem a trajetória das próprias construções atravessadas pelos laços identitários.Numa sequência encadeada de palavras e ritmo, a poesia materializa-se em poemas de Ana Eurídice Eufrosina de Barandas, Nísia Floresta, Marina Colasanti, Elisabeth Veiga e Lígia Dabul como referencial estético para minimizar a indiferença que o estado lírico enfrenta com as mutações que incidem nas realidades sociais.Por isso a validez de compreender o eu poético que retoma a origem de sua subjetividade ameaçada pelo esquecimento social no compasso dos elementos poéticos disponíveis pelo imaginário.