期刊名称:Historia Ambiental Latinoamericana y Caribeña
印刷版ISSN:2237-2717
出版年度:2018
卷号:8
期号:1
页码:114-135
DOI:10.32991/2237-2717.2018v8i1.p114-135
出版社:Sociedad Latinoamericana y Caribeña de História Ambiental (SOLCHA)
摘要:O objetivo deste artigo é analisar as representações estéticas sobre o Rio Araguaia.A hipótese é que as narrativas de cunho estético sobre o rio, vigentes no século XIX até a primeira metade do século XX, valiam-se da estética do sublime; após a segunda metade do século XX, quando a natureza tornou-se, para utilizar uma expressão de Anthony Giddens, humanizada, os relatos estéticos sobre o rio realçaram a beleza bucólica.A reflexão sobre o belo e o sublime apoiou-se nos textos de Edmund Burke e Emmanuel Kant; sobre a representação da natureza, utilizou textos de Georg Simmel e Keith Thomas.As fontes para a análise das representações foram relatos (como os de Conde de Castelnau, Couto de Magalhães, Jacintho Lacomme e Hermano Ribeiro da Silva) e canções sobre o rio Araguaia (compostas por Tião Carreiro e Pardinho, Irmãs Freitas, Marcelo Barra e Amauri Garcia).