期刊名称:Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais
印刷版ISSN:1517-4115
电子版ISSN:2317-1529
出版年度:2015
卷号:17
期号:3
页码:195-214
DOI:10.22296/2317-1529.2015v17n3p195
出版社:Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional (ANPUR)
摘要:Resumo: A Operação Urbana Consorciada (OUC) Porto Maravilha refere-se a um conjunto de intervenções urbanísticas, viárias, imobiliárias e financeiras na zona portuária do Rio de Janeiro, levado a cabo por um consórcio que envolve o poder público municipal e grandes empreiteiras transnacionais. Trata-se de uma operação urbana de evidente destaque, sendo a maior parceria público-privada do país. O objetivo deste artigo é analisar a OUC Porto Maravilha a partir da formulação teórica do rent gap, proposta por Neil Smith, e a consequente discussão sobre o conceito de gentrificação. A ideia é verificar se a teoria do rent gap pode ajudar a compreender esse grupo de intervenções urbanas. Além disso, pretende-se examinar os limites e virtudes do rent gap. Várias questões são consideradas no estudo, tais como: (1) é possível importar uma teoria formulada para cidades de países centrais e aplicá-la na experiência carioca? Em caso positivo, (2) quais distinções devem ser sublinhadas e quais precauções precisam ser tomadas?.
其他摘要:The Operação Urbana Consorciada (OUC) Porto Maravilha
refers to a set of urban interpositions on roads, real state and financial apport in the port
area of Rio de Janeiro. The interpositions are performed by a consortium involving the
municipal government and transnational contractors. The urban operation in question
stands out from others because this is the largest brazilian public-private partnership. The
aim of this paper is to perform an analysis of the OUC Porto Maravilha from the theoretical
rent gap formulation proposed by Neil Smith with the consequent discussion about the
concept of gentrification. The purpose is to make sure that it can help to understand the
urban interventions in Rio. In addition, it intends to examine the limits and virtues of
the the rent gap. There are several issues to consider: Is it possible to “import” a theory
formulated to cities of core countries and apply it in Rio experience? If so, what are the
distinctions and precautions that should be outlined?