出版社：Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências
摘要：Novas alternativas para aumentar o conteúdo de ácidos graxos poliinsaturados na carne são necessárias. Os suplementos alimentares como microalgas são uma estratégia para enriquecer a carne com ômega 3. O objetivo do estudo foi avaliar desempenho, perfil de ácidos graxos (AG) da carne e características de carcaça de novilhos alimentados com microalgas na dieta. Dezesseis novilhos (peso médio 299,6 ± 7,4 kg) foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos: o grupo controle (CTL) e o grupo microalgas (ALG; 1.7% da matéria seca). A dieta (40% de silagem de milho e 60% de concentrado) foi oferecida duas vezes ao dia durante 84 dias. A suplementação de microalgas aumentou 4,44 vezes os ácidos graxos ômega-3 no músculo Longissimus thoracis e lombar, e reduziu 3,6 vezes a relação ômega 6:ômega-3. As concentrações de 20: 5n3 e 22: 6n3 aumentaram 7 e 20,5 vezes, respectivamente, com a adição de microalgas. Entretanto, as microalgas diminuíram 16,5% o consumo de matéria seca (P <0,0001), além de 19,1% o ganho médio diário (P = 0,035) e 5,5% a capacidade de retenção de água muscular (P = 0,02). O uso de microalgas reduz o desempenho, mas não altera as características da carcaça e apresenta potencial para melhorar o perfil de AG da série ômega 3. Os consumidores podem ser atraídos para aumentar a ingestão de gordura poliinsaturada ômega 3 da carne bovina. Esses resultados podem apoiar a decisão dos nutricionistas ou produtores no momento de utilizarem microalgas em bovinos de corte, desde que se apresente economicamente viável.
其他摘要：New alternatives to increase the content of polyunsaturated beef fat are necessary. Feed supplements like microalgae are a strategy to enrich meat with omega 3. The aim of the study was to evaluate growth performance, fatty acid profile of meat and carcass characteristics of steers fed with microalgae in the diet. Sixteen steers (mean weight 299.6 ± 7.4 kg, seven months) were randomly assigned to two groups: the control group (CTL) and the microalgae group (ALG; daily feeding of 1.7% of dry matter as microalgae). The diet (40% corn silage and 60% concentrate) was offered twice daily for 84 days. Microalgae supplementation was associated with a 4.44-fold increase in total omega-3 fatty acids in the longissimus thoracis and lumbar muscle, reflecting a 3.6-fold reduction in the omega-6: omega-3 ratio. The concentration of 20: 5n3 and 22: 6n3 increased by 7 and 20.5 times, respectively, with the addition of microalgae. However, microalgae decreased the consumption of dry matter (P <0.0001) by 16.5%, the average daily gain (P = 0.035) by 19.1% and the muscle water-holding capacity (P = 0.02) by 5.5% compared to control. The use of microalgae reduces growth performance, but does not alter the characteristics of the carcass and has the potential to improve the FA profile of the omega 3 series. Consumers may be attracted to increase their intake of polyunsaturated omega 3 fat from beef. These results can support the decision of nutritionists and farmers to use microalgae in beef cattle, as it becomes economically viable.
