出版社:Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências
摘要:Introdução: o traumatismo craniano encefálico (TCE) na infância é causa frequente de atendimento nas emergências do Brasil e do mundo. Reconhecer precocemente a gravidade dele e oferecer o manejo adequado reduz, de forma acentuada, a morbimortalidade. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define TCE como qualquer agressão capaz de provocar lesão anatômica ou comprometimento funcional do couro cabeludo, crânio, meninges ou encéfalo. Objetivos: traçar o perfil epidemiológico dos pacientes com diagnóstico de TCE na infância. Métodos: estudo retrospectivo, quantitativo e descritivo a partir da avaliação dos prontuários dos pacientes internados em um hospital de médio porte da serra catarinense com alta complexidade em urgência e emergência no ano de 2017 com diagnóstico de traumatismo crânio encefálico. As variáveis coletadas foram: idade, sexo, mês da ocorrência, procedência (cidade), local do acidente, mecanismo do acidente, transporte pré-hospitalar, escala de coma de Glasgow (ECG), tipo de lesão, exames de imagem, internação em Unidade de terapia intensiva (UTI), necessidade de neurocirurgia, necessidade de transferência inter-hospitalar, tempo de permanência hospitalar. Resultados: dos 50 prontuários analisados houve um predomínio de TCE no sexo masculino (53%), na faixa etária entre 6 e 10 anos (33%), no mês de abril (18%), em ambiente domiciliar (52%), por queda da própria altura (24%) e procedência de Lages (62%). A maioria foi classificado como TCE leve (72%), realizaram tomografia computadorizada de crânio (80%) e receberam apenas tratamento clínico (98%). O tempo médio de internação hospitalar foi de 1 a 3 dias (80%). Destes 2% dos pacientes foram a óbito. Conclusões: o perfil desses pacientes aponta para a necessidade de implantação de medidas de prevenção como a retirada dos fatores de risco e a elaboração de um protocolo mais atualizado de atendimento aos pacientes vítimas desse agravo.
其他摘要:Introduction: brain head trauma (TBI) in childhood is a frequent cause of care in emergencies in Brazil and the world. Recognizing its severity early and offering adequate management markedly reduces morbidity and mortality. The World Health Organization (WHO) defines TBI as any aggression capable of causing anatomical damage or functional impairment of the scalp, skull, meninges or brain. Objectives: to trace the epidemiological profile of patients diagnosed with TBI in childhood. Methods: retrospective, quantitative and descriptive study based on the evaluation of the medical records of patients admitted to a medium-sized hospital in Serra Santa Catarina with high complexity in urgency and emergency in 2017 with a diagnosis of traumatic brain injury. The variables collected were: age, sex, month of occurrence, origin (city), accident site, accident mechanism, pre-hospital transport, Glasgow coma scale (ECG), type of injury, imaging exams, hospitalization in Intensive care unit (ICU), need for neurosurgery, need for inter-hospital transfer, length of hospital stay. Results: of the 50 medical records analyzed, there was a predominance of TBI in males (53%), aged between 6 and 10 years (33%), in April (18%), in the home environment (52%), for fall from own height (24%) and origin from Lages (62%). Most were classified as mild TBI (72%), underwent cranial computed tomography (80%) and received only clinical treatment (98%). The average length of hospital stay was 1 to 3 days (80%). Of these 2% of the patients died. Conclusions: the profile of these patients points to the need to implement preventive measures such as the removal of risk factors and the elaboration of a more up-to-date protocol for the care of patients who are victims of this disease.