摘要:Neste artigo são retomadas reflexões de Freud e Lacan para, no campo teórico, nas fronteiras pontilhadas entre a Análise do Discurso e a Psicanálise, compreender o funcionamento de certas formas de pichação, grafite e decalque presentes no Rio de Janeiro. Nossa pergunta incide sobre os modos de inscrição de seus habitantes contemporaneamente: o que pichações, grafites e decalques dão a ler? Ou ainda, não teríamos nos muros com decalques, pichações e grafites tentativas de inscrição do sujeito em sua errância pelo espaço urbano? Retomamos ainda uma das questões que ficou em trabalho anterior (Mariani e Medeiros, 2013), qual seja, a que diz respeito a arte como resistência.